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Uma boa e relaxante massagem feita pelas mãos de pessoas que utilizam o tato para explorar o mundo. Foi através dessa perspectiva que o Festival de Capoeira trouxe o Massagem às Cegas para a sua programação. Com uma equipe formada por massoterapeutas cegos e com baixa visão, o projeto atendeu os visitantes que passaram no Espaço de Consciência Corporal Mestra Tonha Rolo do Mar, na Biblioteca Central.

Fundado pela professora e massoterapeuta Cláudia Lima em parceria com a Associação Baiana de Cultura e Inclusão (ABACI), o coletivo atua há oito anos com a proposta de quebrar paradigmas e profissionalizar pessoas com deficiência visual. Cláudia perdeu a visão há mais de 20 anos e encontrou no projeto um propósito de vida.

“Nosso maior intuito é mostrar à sociedade que a pessoa com deficiência tem nome, profissão e capacidade. Porque muitos acham que a pessoa com deficiência não é mais útil, e através da massagem nós mostramos o contrário, proporcionando às outras pessoas um bem estar, equilíbrio, cuidado, carinho e atenção”, disse.

A capoeirista carioca Rose da Cruz, apelidada de Jambo, esteve pela primeira vez no Festival e aproveitou o serviço. “Eu adorei a iniciativa, me senti muito relaxada e senti a sensibilidade do toque, o cuidado. São grandes profissionais”, disse.

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