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A programação de sábado (4) do Festival de Capoeira Ancestralidade e Resistência foi aberta com duas Rodas de Conversas no 2⁰ Encontro de Pesquisadores e Pesquisadoras da Capoeira, no Espaço Mestre Pastinha (Sala Walter da Silveira), na Biblioteca Central.

A primeira mesa, “Raízes Africanas e Origem da Capoeira”, mediada pela pesquisadora Ábia França (UFBA) contou com participação do professor Josivaldo Pires, o Mestre Bel. O historiador e doutor em Estudos Étnicos e Africanos (UFBA) destacou a musicalidade. “A capoeira sempre foi cantada, desde seus primórdios africanos. A música é o embrião estrutural da capoeira”, disse.

O historiador e especialista em Diáspora Africana e dos Povos Indígenas, Antônio Liberac (UFRJ), também dissertou, defendendo que a capoeira foi introduzida no Brasil pelos africanos escravizados. “Definitivamente, quem inventou a capoeira que jogamos foram os africanos no Brasil. Logo, a capoeira é uma cultura afro-brasileira, não podemos negar essa origem”, disse.

A segunda Roda de Conversa foi sobre o tema “A Produção do Conhecimento da Capoeira na Atualidade” elaborado pela historiadora Rosângela Araújo (Mestra Janja), pós-doutora em Ciências Sociais (PUC/SP) e cofundadora do Instituto Nzinga de Estudos da Capoeira Angola. Também compôs a mesa o professor Pedro Abib, pós-doutor em Ciências Sociais pela Universidade de Lisboa. A discussão foi intermediada pelo professor Neuber Costa (Mestre Soldado), doutor em Educação e licenciado em Educação Física.

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