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Palestra abriu as atividade do segundo dia do Festival de Capoeira

As políticas de fomento e a certificação de grupos de capoeira para se tornarem pontos de cultura foi o tema discutido na primeira palestra do Festival de Capoeira Ancestralidade e Resistência. A atividade promovida pelo Conselho Gestor da Salvaguarda aconteceu na manhã desta sexta-feira (3), no Espaço Moa do Katendê.

A comunidade da capoeira esteve presente, como Mestra Janja (Salvador), Mestra Malu (PB), Mestre Ramiro (Ilhéus), Professora Negona, além de Jacaré DiAlabama, coordenador-geral do Festival, e Mestra Princesa, coordenadora do eixo Capoeira Tem Criatividade.

A palestra foi ministrada pelo Coordenador de Acompanhamento dos Pontos de Cultura, Ilton Cândido (Secult/BA), que chamou atenção para o baixo número de pontos de cultura na capoeira. Ele destacou ainda a importância do reconhecimento dos grupos enquanto fomentadores culturais para receberem aporte governamental: “Na Bahia temos 88 pontos de cultura de capoeira. A gente pensa que esse número é grande, mas não é. Vocês sabem melhor do que eu que existem muitos mais grupos de capoeira que poderiam estar certificados. Essa certificação é importante porque faz parte de uma política criada em 2004 que reconhece a produção cultural negra, isso facilitou a publicação de editais e a capoeira é uma das principais linguagens de cultura da Bahia, então faço um convite a vocês: quem não é ponto de cultura, busque a certificação”, disse.

A certificação pode ser realizada mediante cadastro no site culturaviva.gov.br

Fotos: Alex Sander

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